Rita Lee fez seu primeiro show solo, sem os Mutantes, em um desfile da Rhodia. O jornalista e crítico musical Carlos Calado, em A Divina Comédia dos Mutantes, conta: “Além de cantar e dançar, interpretava o papel de uma garota caipira, a Ritinha Malazarte, acompanhada por um bandinha interiorana. A coleção exibida por Rita e as manequins do elenco (entre elas Mila Moreira, que depois veio a se tornar atriz) adaptavam para o contexto brasileiro a moda paysan, inspirada no vestuário das camponesas europeias”.
A máquina de vender o fio sintético também criou a
Brazilian Octopus, banda instrumental de Hermeto Pascoal que foi formada
sob encomenda por Rangan para tocar nos desfiles e chegou a lançar um
álbum em 1970. Mas muitos outros passaram por ali: o produtor Roberto
Palmari, os maestros Rogério Duprat e Diogo Pacheco, o bailarino Ismael
Guizer, o ator Paulo José, os cantores Jorge Benjor (que era só Jorge
Ben) e Tim Maia, entre outros.
As criações, claro, atiçaram o mercado editorial e as revistas Claudia, do grupo Abril, Jóia, da editora Bloch, e O Cruzeiro, dos Diários Associados, também foram grandes parceiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário