domingo, 19 de abril de 2015

Arquivo RL- Frio faz Rita Lee mudar de figurino no aniversário de São Paulo Comente






De volta aos palcos, após anunciar aposentadoria em 2012, Rita Lee deixou de lado a ideia de usar seu figurino dos anos 70 durante a comemoração dos 459 anos de São Paulo, na próxima sexta-feira (25).

Em seu Twitter, a veterana do rock brincou com o tempo instável da cidade para explicar a troca. "Para não morrer de frio na sexta feira, escolhi outro figurino. Sai Fruto Proibido, entra Santa Rita de Sampa", escreveu a cantora nesta terça-feira (22).
Rita Lee posou de smoking na capa do disco "Santa Rita de Sampa", de 1997
Rita Lee posou de smoking na capa do disco "Santa Rita de Sampa", de 1997

Rita havia prometido usar o vestido branco, no estilo hippie, que aparece na capa do disco seminal do rock brasileiro, "Fruto Proibido", de 1975. Agora, ela pretende usar o smoking que aparece na capa do álbum "Santa Rita de Sampa", de 1997.

O evento no Vale do Anhangabaú, no centro, ainda vai reunir os rappers Criolo e Emicida aos roqueiros Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra, além de Zélia Duncan. A maratona de shows começa às 15h.

Organizado pela Secretaria Municipal de Cultura, o show 4 Gerações Cantam São Paulo visa a representar os diferentes estilos musicais que embalam os paulistanos há 50 anos. Rita Lee foi convocada a representar os anos de 1970 com sucessos como "Mania de Você", "Doce Vampiro" e "Ovelha Negra". Velha conhecida dos palcos da cidade, a artista será a última a cantar, por volta das 21h.


Do UOL, em São Paulo 22/01/2013



Rita Lee volta aos palcos com hits e declaração de amor por São Paulo

Rita Lee também declarou seu amor por São Paulo

 Rita Lee


 Rita LeeRita Lee

por Guilherme Bryan
26 de Jan. de 2013 às 09:46
Sem grandes polêmicas, que marcaram as apresentações da roqueira em 2012, ano que supostamente marcaria sua aposentadoria prematura dos palcos, Rita Lee provou na noite desta sexta-feira, 25, porque é a rainha do rock brasileiro e um dos símbolos mais adorados de São Paulo. Em pouco mais de uma hora de show, durante a comemoração dos 459 anos da capital paulista, no Vale do Anhangabaú, ela obteve aplausos entusiasmados e botou todo mundo para dançar. Antes dela haviam se apresentado Zélia Duncan, Criolo e Emicida, e Arnaldo Antunes.
Com o centro de São Paulo praticamente lotado, apesar da incessante chuva de verão, Rita Lee, 67 anos, interpretou seus maiores sucessos, deu início às comemorações de 50 anos de carreira e declarou, em vários momentos, seu amor pela cidade. Em “Mania de Você”, cantou “Sampa, você me dá água na boca”. Depois afirmou que “se não fosse São Paulo, o Brasil seria menos”. Também não deixou de dizer “daqui não saio, daqui ninguém me tira”. Com o telão mostrando imagens aéreas da cidade durante a canção “Vírus do Amor”, ela garantiu: “Dizem que santo de casa não faz milagre? Ói eu aqui outra vez”. Uma brincadeira na medida certa para o inesperado retorno aos palcos. E ainda chamou o recém-eleito prefeito Fernando Haddad, aniversariante do dia, de “bonitinho e gostosinho”.
Em uma declaração dada poucos minutos antes do show, o guitarrista e marido de Rita Lee, Roberto de Carvalho, garantiu que eles tiveram 10 dias para ensaiar e, portanto, não fariam mais do que o trivial. Porém, prometeu que o show seria quente. E foi o que aconteceu com a apresentação de treze hits de diferentes fases da vasta carreira de Rita, todos eles cantados e dançados com entusiasmo pelo público. A cantora entrou no palco abraçada com a bandeira da cidade e interpretou, entre outras, “Agora Só Falta Você”, que abriu o show (nesse momento Roberto aproveitou para fotografar o público); “Reza”, o sucesso mais recente; “Doce Vampiro”, tendo ao fundo do palco a imagem de uma Lua; “Ovelha Negra”, acompanhada por imagens do álbum de família; a junção de “Banho de Espuma” com “Chega Mais”; “Papai Me Empresta o Carro”; “Ando Meio Desligado”; “Lança Perfume”; e “Flagra”, que apresentava no telão imagens de clássicos do cinema. No bis, acompanhada de sete músicos, incluindo duas backing vocals, o marido e o filho Beto Lee, a artista entrou com uma alegoria de cobra presa nas costas para interpretar “Erva Venenosa (Poison Ivy)”.
Rita Lee já havia sido a estrela principal das comemorações dos 450 anos de São Paulo, em 2004, e, segundo Roberto de Carvalho, a torcida é para que daqui nove anos eles estejam novamente num palco público da cidade que ela declara amar tanto, apesar dos problemas: “Cidade maltratada, suja e violenta. Eu já briguei muito por São Paulo. A porra não para e não vai parar”, ela disse. E o filho e guitarrista Beto Lee garantia antes do show: “O James Brown, para ganhar forças, ameaçou se aposentar quantas vezes? 50 anos de carreira não é para qualquer um. Hoje em dia qualquer um grava disco. O difícil é ter carreira. Ela continua fazendo história e vou tocar para ela e por ela nesse palco mais baixo, que nos deixará mais próximos das pessoas, numa proximidade frutífera”.
Foi o que aconteceu e muito provavelmente quem esteve no Vale do Anhangabaú saiu com vontade de ouvir Rita Lee cantar mais e fazer uma apresentação com mais novidades e consistência. Mas o fato é que, para seus detratores, ela provou mais uma vez que está muito viva e bem disposta a continuar contribuindo com o rock brasileiro e defendendo sua cidade-natal. Não é a toa que Caetano Veloso, na canção “Sampa”, definiu Rita como a “mais completa tradução” da metrópole.Rita Lee - públicoRoberto de CarvalhoRoberto de Carvalho e Beto Lee(maridão e filhão nas guitarras)Beto LeeRita LeeRita Lee

quinta-feira, 16 de abril de 2015

RITA LEE-Álbum lançado nos EUA, Europa e Japão em 1983 traz 10 hits gravados em espanhol

Dez sucessos de Rita Lee, com versões em espanhol, compõem este disco inédito no Brasil e lançado em 1983 no Japão, Estados Unidos e Europa. As gravações presentes nesta postagem foram retiradas de uma fita cassete japonesa. A qualidade do áudio é muito boa e vale a pena ouvir. A capa do álbum é a mesma de um compacto simples de 45 RPM, lançado na Espanha, razão pela qual optei por ela nesta postagem, pois a da fita cassete não está boa.
 01 - Baila conmigo
02 - No se olvidarte
03 - Atlantida
04 - Pide mas
05 - Caso serio
06 - Mania de ti
07 - Dulce vampiro
08 - Baño de espuma
09 - Corre corre
10 - Lanza perfume


Mel Lisboa sobre Rita Lee: "Ela é uma figura muito importante" Atriz apresenta musical sobre a cantora no Recife na próxima semana

Mel Lisboa pesquisou a forma de cantar de Rita Lee para a peça.Crédito: Priscila Prade/Divulgação


Crédito: Mel Lisboa pesquisou a forma de cantar de Rita Lee para a peça. Crédito: Priscila Prade/Divulgação
  

“Levava uma vida sossegada / gostava de sombra e água fresca”. As duas frases iniciais de Ovelha Negra servem como um contraponto irônico à vida tumultuada e fascinante de Rita Lee, compositora da canção. Nos dias 25 e 26 de abril, o Recife vai conferir uma apropriação artística dessa história com o musical Rita Lee mora ao lado, tendo Mel Lisboa como protagonista. A produção é a adaptação de uma biografia da cantora e traz a atriz em um de seus trabalhos mais elogiados, inclusive na caracterização, que a deixou muito parecida com Rita.

A história gira em torno da interação entre a Rita ficcional e outra personagem, Bárbara Farniente, cuja mãe, na peça, teria sido apaixonada pelo pai de Rita. A partir dessa história, as músicas da roqueira, cantadas por Mel, vão costurar as ações do espetáculo. Com 29 canções, incluindo sucessos como a própria Ovelha Negra, Banho de espuma e Coisas da vida, a trajetória de Rita também é lembrada a partir da sua relação com amigos, como Elis Regina.

Mel Lisboa, que se preparou com aulas de canto e violão para fazer a personagem, afirma que interpretar Rita Lee é um triunfo em sua carreira. Além disso, a peça traz um panorama da música brasileira a partir da segunda metade do século 20. "Ela é uma figura muito importante, pois muitos momentos dessa história foram protagonizados por ela. Com a peça, apresentamos a história da cultura e da música brasileira para o público. Nós nos conhecemos e nos reconhecemos assistindo ao musical".

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Direto da Revista Quem





Rita Lee resolveu mudar. Aos 67 anos, a rainha-mãe do rock não tem mais os cabelos ruivos que mantinha desde meados dos anos 70. Em entrevista exclusiva a QUEM, que adorou o novo visual da roqueira, ela conta os motivos que a levaram a aposentar os fios vermelhos e admite: "Às vezes, passo em frente a um espelho e não me reconheço."
QUEM: Quando fizemos a sessão de fotos para a QUEM em 2012, você  disse que queria parar de pintar o cabelo. Qual a sensação de aposentar o vermelho depois de tantos anos?
RITA LEE:
Minha lagarta, desta vez, resolveu renascer borboleta branca para combinar com a fase de vida na qual estou me aventurando: vivo no meio do mato (Rita mora em um condomínio na Grande São Paulo), cercada de bichos e de verde por todos os lados.
QUEM:  Está gostando do novo visual? Como se vê no espelho?
RL:
Às vezes, passo em frente a um espelho e não me reconheço. Segundos depois, lembro que a ruiva era aquela que subia ao palco. A grisalha é esta, que agora vive tranquila comigo. Adorei ter sido ruiva, mas encheu o saco e, como fiel mutante, eu mudei e me desviciei do vermelho. White is beautiful (Branco é bonito, em inglês).
QUEM:  Você se lembra quando pintou pela primeira vez seu cabelo de ruivo? E qual foi o motivo para a mudança?
RL:
Na fase Mutantes, minha borboleta era loira. Depois que fui expulsa da banda, para ensolarar mais a cabeça, fui bundar em Londres e lá mergulhei as madeixas na henna marroquina e ruivei. Quando os cabelos começaram a embranquecer, a henna não pegava mais... E como sempre fui eu mesma quem pintava, parti para várias tintas vagabundas. Depois de anos e anos usando, meu cabelo virou vassoura de piaçava. Digamos que agora estou investindo cada vez mais no “branco sempre livre”, cujo fundo musical é “free again, lucky lucky me free again” (da música “Free Again”, gravada por Barbra Streisand em 1966).

QUEM:  E como estão, hoje, os seus dias?
RL:
Estou mergulhada na minha autobiografia: meus quase 70 anos de vida não cabem em duas páginas apenas, não é mesmo? Está sendo em disparado a melhor terapia que já fiz até hoje. Fora isso, dou minhas pinceladas, cuido da horta, me emociono com meus bichos e namoro Roberto (de Carvalho, seu companheiro desde 1975). Quando sobra tempo, componho umas musiquinhas (risos).
Na época em que fazia parte do grupo Os Mutantes (de 1966 a 1972), Rita Lee pintou o cabelo de loiro, a exemplo desta foto, da capa do disco Build Up, de 1970. Desde então, a roqueira manteve sua inseparável franja, que virou uma de suas marcas registradas durante toda a carreira. (Foto: Divulgação)

Ao  sair dos Mutantes, a rainha do rock ficou ruiva. Entre os anos 70 e 90 (a foto ao lado é de seu show no primeiro Rock in Rio, de 1985), ela usava henna para avermelhar os fios (Foto: QUEM)

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Depois que o cabelo começou a ter fios brancos, Rita apostou em tons mais fortes. Na época da foto, de um ensaio histórico de 2012 para a QUEM, ela chamou a cor de “vermelho menstruação” e disse que tinha um “projeto de parar de pintar os cabelos.” (Foto: QUEM)